Um pai, identificado como JA, de 52 anos, está buscando justiça para sua filha de 22 anos, que sofreu abusos sexuais repetidos, cometidos pelo padrasto, um pastor de uma igreja evangélica chamada IML, de 45 anos.
O suspeito já foi condenado a uma pena de 12 anos de prisão pelo primeiro estupro contra a vítima, quando ela tinha apenas 12 anos. Contudo, JA relata que o agressor ficou preso por apenas 3 anos, período durante o qual se converteu ao evangelismo.
No segundo episódio de estupro, ocorrido em julho deste ano, JA só ficou sabendo cerca de 2 meses após o ocorrido, quando sua filha passou um tempo em sua casa e revelou o segundo abuso. O pai denunciou imediatamente o crime no 5º Distrito Policial e registrou um Boletim de Ocorrência. Além disso, ele contou o Ministério Público e o Fórum Criminal, onde uma audiência está marcada para o próximo mês de outubro. Uma Medida Protetiva foi concedida pelo juiz, impedindo que o IML se aproximasse da vítima.
JA também apresentou ameaças, alegando que a irmã do IML foi até sua igreja, assistiu a um culto e, ao final, pediu que ele retirasse a queixa, afirmando que apenas a "Justiça de Deus" deveria prevalecer. O pai denunciou esse incidente no 5º Distrito Policial.
Os abusos tiveram um impacto devastador na saúde de JA, que geraram problemas de saúde, incluindo vitiligo, pressão alta e ansiedade. Sua filha, a vítima, já enfrenta desafios de saúde mental e epilepsia, necessitando de medicação desde os três anos de idade.
O pai clama por justiça e espera que o IML seja responsabilizado pelo que fez. Ele destaca a preocupação com a possibilidade de o agressor reincidir e prejudicar outras famílias.
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