Um projeto chamado "Roraima Silvestre", desenvolvido por pesquisador do campus Novo Paraíso do Instituto Federal de Roraima (IFRR) no município de Caracaraí, flagrou imagens raras de animais ameaçados de extinção na floresta Amazônica, em uma área de reserva legal no Sul de Roraima .
Através de armadilhas fotográficas, foram registradas uma onça-parda, uma onça-pintada e uma jaguatirica. Esses felinos, conhecidos como "cismados", evitam a presença humana, o que torna os registros ainda mais raros. Além dos felinos, as câmeras captaram outros animais da região, como anta, veado-mateiro, tatu-canastra, tamanduá-bandeira, araras, garças, tucanos e cobras.
O projeto visa promover a educação ambiental e a preservação da biodiversidade, disseminando o conhecimento sobre a fauna silvestre na região sul do estado. A área monitorada é 80% preservada e representa um importante reduto para espécies ameaçadas de extinção no país e em outras partes do mundo.
O uso de "camera traps", ou armadilhas fotográficas, permite o estudo dos animais em seu habitat natural, sem interferir na dinâmica da fauna. A equipe de pesquisadores é formada por profissionais de diversas áreas, incluindo ciências agrárias, biológicas, educacionais e humanas, e conta com o apoio de estudantes do IFRR.
O projeto "Roraima Silvestre" surgiu após uma exploração territorial em uma área de reserva legal, onde foram encontrados diversos animais, além dos felinos, incluindo aves, primatas e peixes. A base de pesquisa é consertada pela área de reserva legal e pelo campus do IFRR, conectados por corredores ecológicos, permitindo o fluxo de animais entre diferentes áreas. A iniciativa contribui para o conhecimento e a proteção da biodiversidade na região amazônica.
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