Neste domingo (23), as Forças Armadas divulgaram a destruição de uma pista de pouso clandestina que serve de suporte para o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami. A ação, realizada em parceria com agências e Órgãos de Segurança Pública (OSP), teve como alvo a pista conhecida como Rangel, uma das principais vias utilizadas por invasores para acessar o território.
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O objetivo da neutralização dessa pista é romper o fluxo de apoio logístico, confiante para a interrupção das atividades ilegais de garimpo na região, conforme afirmado pelo Comando Militar da Amazônia. A destruição da pista ocorreu na última sexta-feira (21).
Segundo o relatório "Yanomami sob ataque", divulgado pela Hutukara Associação Yanomami (HAY) em 2022, foram identificadas 40 pistas de pouso clandestinas que são usadas para o transporte de pessoas, alimentos e equipamentos usados na viagem de ouro, incluindo a pista do Rangel.
De acordo com o documento, o transporte aéreo é a forma mais cara de acessar os garimpos na floresta. À época, o valor de uma viagem para a pista do Rangel chegava a aproximadamente R$ 11 mil.
Além da destruição da pista de pouso, as ações na mesma região resultaram na prisão de 13 garimpeiros e na destruição de três embarcações, seis motores, uma motobomba, um alojamento com cantina, um quadriciclo e um acampamento.
Com essas novas prisões, o número de garimpeiros detidos na Terra Yanomami durante a operação Ágata Fronteira Norte consumido 50. A Ágata Fronteira Norte é uma operação interagências coordenada entre Órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, com o objetivo de combater atividades praticadas na região.
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