Terça, 16 de Dezembro de 2025

Seif faz balanço de 2025, cita violência e critica projeto da dosimetria

Em pronunciamento no Plenário, nesta terça-feira (16), o senador Jorge Seif (PL-SC) fez um balanço do ano de 2025 e afirmou que o país enfrentou au...

16/12/2025 às 16h26
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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Em pronunciamento no Plenário, nesta terça-feira (16), o senador Jorge Seif (PL-SC) fez um balanço do ano de 2025 e afirmou que o país enfrentou aumento da violência e instabilidade econômica. O parlamentar apontou a alta da taxa básica de juros, perdas em empresas estatais e irregularidades em benefícios sociais como fatores que, segundo ele, impactaram diretamente a população, especialmente as famílias de baixa renda.

— A violência escalou a níveis insustentáveis, a ponto de colocar o Brasil entre os dez países mais perigosos e inseguros do mundo. Nós vimos a Selic em 15%, mesmo depois da saída do Roberto Campos Neto. E, acima de tudo, prejuízos bilionários nas nossas estatais. Nunca as estatais do Brasil tiveram tanto prejuízo — afirmou.

Seif mencionou o escândalo envolvendo o Banco Master e argumentou que o país vive uma situação de insegurança jurídica, referindo-se à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF). Para o senador, a Corte não tem a prerrogativa de julgar temas como aborto, legalização da maconha e marco temporal das terras indígenas. Segundo ele, as decisões contribuem para um cenário de instabilidade institucional.

Durante o discurso, o senador criticou o projeto de lei da dosimetria ( PL 2.162/2023 ), que trata da redução das penas aplicadas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. O parlamentar destacou que o texto foi alterado ao longo da tramitação e afirmou que a proposta não resolve a situação de pessoas presas por participação nas manifestações.

— O PL da dosimetria, que foi originalmente concebido pelo deputado Marcelo Crivella [Republicanos], do Rio de Janeiro, foi completamente desconfigurado, destruído pelo relator Paulinho da Força [Solidariedade-SP], que tem mãos ocultas trabalhando pelas mãos dele. Nós sabemos quem são. Na minha opinião, é querer tratar câncer terminal com Melhoral infantil. Não resolve, não pacifica, não anistia as pessoas que nada fizeram, senão participar de uma manifestação que evoluiu para um quebra-quebra, para vandalismo e que, infelizmente, com o consórcio governo federal, da PGR e do Supremo, virou golpe de Estado — disse.

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