
Até 2030, 50% dos adultos no mundo terão Índice de Massa Corporal (IMC) elevado — indicador que mede a relação entre peso e altura —, segundo projeção do Atlas Mundial da Obesidade 2025. O estudo também estima que, no mesmo período, 17% dos homens e 22% das mulheres viverão com obesidade.
A pesquisa observa ainda que um IMC elevado aumenta o risco de desenvolvimento de várias doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), incluindo câncer, doença cardíaca isquêmica, acidente vascular cerebral e diabetes, além de distúrbios musculoesqueléticos, como osteoartrite e dor crônica nas costas.
A Dra. Alessandra Masi, médica ortopedista e traumatologista com atuação em medicina integrativa na Clínica Cidade Jardim Medical, conta que o centro médico especializado atua com um modelo integrado de ortopedia e emagrecimento.
"A proposta surgiu da observação prática de que o excesso de peso tem impacto direto na saúde musculoesquelética, principalmente nas articulações de carga como joelhos, quadris, tornozelos e coluna", relata a profissional.
Segundo a médica, muitas queixas ortopédicas recorrentes dos pacientes, como dor articular, desgaste precoce da cartilagem, limitações de movimento e até mesmo complicações pós-cirúrgicas, podem estar relacionadas ao sobrepeso e à obesidade.
"Diante disso, a clínica estruturou um modelo integrado, em que o paciente não é visto apenas pelo viés da ortopedia (tratando dor ou lesões), mas também pelo contexto metabólico e nutricional que influencia diretamente sua recuperação e qualidade de vida", comenta a especialista.
Emagrecimento saudável integrado ao tratamento ortopédico
Na Cidade Jardim Medical, o protocolo de emagrecimento saudável é desenvolvido com foco em metas personalizadas, mudanças sustentáveis de estilo de vida e acompanhamento contínuo por equipe multiprofissional, em um processo alinhado ao acompanhamento ortopédico por meio de três eixos principais.
Antes do início do programa, o paciente passa por uma avaliação ortopédica detalhada, que identifica limitações articulares, histórico de lesões e sobrecarga mecânica causada pelo excesso de peso.
"Com base nisso, o ortopedista e a equipe de emagrecimento, composta por nutricionista, médico clínico e educador físico, definem metas seguras e realistas, evitando risco de lesões durante o processo", detalha Dra. Alessandra Masi.
Na sequência, o plano de exercícios é prescrito com base nas condições osteomusculares do paciente, respeitando restrições e priorizando fortalecimento articular. Segundo a traumatologista, a atuação ortopédica garante que o emagrecimento seja acompanhado de melhora da mobilidade, da postura e da estabilidade articular, prevenindo recorrências de dor e lesões.
"O terceiro eixo, definido como monitoramento contínuo e ajustes dinâmicos define que o acompanhamento ortopédico seja mantido ao longo de todo o processo, com reavaliações periódicas que permitem ajustar o protocolo conforme a evolução clínica e física do paciente", revela a médica.
A Dra. Márcia Cristina Böttcher, fisioterapeuta na Cidade Jardim Medical, destaca que o objetivo central é preparar o corpo para o retorno às atividades diárias, profissionais e esportivas de maneira plena. Segundo ela, ao corrigir padrões de movimento, melhorar a postura, aumentar a força e a estabilidade articular, o risco de novas lesões é reduzido significativamente.
Dores na coluna
A Cidade Jardim Medical trabalha com ortopedia regenerativa e a preservação articular, abordagens mais modernas e menos invasivas dentro da ortopedia. Mesmo assim, em casos crônicos e avançados, é necessário avaliar a necessidade de intervenção cirúrgica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que pelo menos 80% da população já teve ou terá dor na coluna, mais especificamente a dor lombar.
Dr. Francisco Azuaga, especialista em coluna da Clínica Cidade Jardim Medical, lista as principais condições que acometem os brasileiros atualmente: Lombalgia (dor lombar), Hérnia de disco, Degeneração discal (ou discopatia degenerativa); Escoliose; Espondilose; Ciatalgia (ou síndrome do nervo ciático); Cervicalgia; Espondilolistese.
"Os fatores de risco mais frequentes são postura incorreta ao sentar ou trabalhar, sedentarismo e fraqueza muscular, excesso de peso corporal, envelhecimento natural da coluna, carga repetitiva ou levantamento inadequado de peso e estresse, que pode causar tensão muscular crônica", alerta o ortopedista.
Dores articulares no joelho
As dores no joelho são uma das principais queixas em ortopedia e podem afetar pessoas de todas as idades, desde atletas até indivíduos que buscam qualidade de vida no dia a dia.
Dr. Carlos Gorios, especialista em joelho Clínica Cidade Jardim Medical, ressalta que as principais queixas relacionadas à essa parte do corpo são: Dor na parte anterior do joelho (condromalácia, síndrome fêmoro-patelar, tendinite patelar ou quadricipital); Dor lateral ou medial, muitas vezes relacionada a lesões de menisco ou início de artrose; Inchaço, rigidez ou perda de mobilidade articular, relacionados ou não a prática esportiva; Estalos ou travamentos; Sensação de instabilidade ou falseio, após entorse, comuns em lesões ligamentares ou meniscais.
"Mediante as dores nos joelhos podemos lançar mão de vários exames complementares, como: Radiografias, Ultrassonografia, Ressonância Magnética, mas sempre lembrando que a história e exame físico são as principais", ressalta o médico especialista.
Na Cidade Jardim Medical os tratamentos e terapias ofertados para dores no joelho incluem o uso de medicação para controle da dor e inflamação, programas de fisioterapia para fortalecimento, alongamento e recuperação funcional, infiltrações com corticóides, procedimentos minimamente invasivos (como a artroscopia) e programas de acompanhamento e prevenção para evitar novas lesões.
"Além disso, em casos mais avançados de lesões ou artrose, atuamos com cirurgias reconstrutivas e próteses. Nosso compromisso é devolver ao paciente sua mobilidade, reduzir a dor e proporcionar mais qualidade de vida", finaliza Dr. Carlos Gorios.
Para saber mais, basta acessar: https://cidadejardimmedical.com.br/
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