A blefaroplastia, conhecida como cirurgia das pálpebras, foi um dos procedimentos mais realizados na cirurgia plástica facial em 2024, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS), correspondendo a 2.115.360 cirurgias.
A técnica utilizada na blefaroplastia, tem como objetivo remover o excesso de pele e, quando necessário, bolsas de gordura que se acumulam nas pálpebras superiores e inferiores. "É um procedimento que revitaliza o olhar, corrigindo sinais de envelhecimento e trazendo leveza para a expressão facial", explica o cirurgião plástico Dr. Leandro H. Oshiro, especialista em cirurgia estética e reconstrutora.
Segundo estudo, o envelhecimento facial pode gerar impactos psicológicos, emocionais e sociais, uma vez que altera a autopercepção e a forma como a pessoa é vista. Esses sinais influenciam relacionamentos e podem transmitir erroneamente emoções como raiva, cansaço ou tristeza, que não correspondem ao estado real do indivíduo.
O cirurgião explica que a região ao redor dos olhos é uma das primeiras a demonstrar os efeitos do envelhecimento. A perda de elasticidade da pele, associada ao enfraquecimento dos músculos palpebrais, leva ao aparecimento de flacidez e bolsas que podem inclusive comprometer o campo visual. "Muitos pacientes chegam ao consultório de cirurgia plástica não apenas por questões estéticas, mas porque sentem o peso da pele atrapalhando a visão ou causando desconforto ocular", destaca o médico.
A cirurgia pode ser indicada para pacientes de diferentes faixas etárias, desde aqueles que apresentam uma herança genética que provoca bolsas precoces sob os olhos até pessoas que desejam atenuar os sinais do tempo. De acordo com Dr. Oshiro, o planejamento individualizado é fundamental para garantir resultados naturais: "A blefaroplastia deve respeitar a anatomia de cada rosto, preservando características únicas do paciente".
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