Sexta, 01 de Agosto de 2025

Fotógrafo brasileiro participa de mostra em Manhattan

Felipe Cuoco estreia em exposição coletiva na galeria AZUR, em Manhattan (NYC), com obras que retratam o Pantanal e destacam a fotografia brasileir...

31/07/2025 às 16h30
Por: Redação Fonte: Agência Dino
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Galeria Azur Nova York
Galeria Azur Nova York

O fotógrafo fine art Felipe Cuoco, especializado em natureza e vida selvagem, fará sua estreia em Nova York em uma exposição coletiva, intitulada Another World, na galeria AZUR. A abertura oficial está marcada para o dia 1º de agosto, das 18h às 20h, na sede da AZUR Gallery, em Manhattan. A mostra seguirá aberta ao público ao longo do mês e reunirá artistas de diferentes partes do mundo.

De acordo com o fotógrafo, o convite para expor na galeria nova-iorquina surgiu a partir de prêmios internacionais conquistados ao longo de 2024 e 2025, além de diálogos construídos com diversas galerias que valorizam a fotografia como expressão artística.

“Participar de uma mostra em Nova York com a série O Chamado do Pantanal é uma honra e também uma oportunidade de dar voz ao bioma pantaneiro em um dos maiores centros culturais do mundo”, comemora.

Segundo ele, a exposição Another World propõe ao público uma imersão em realidades “paralelas, sensíveis e simbólicas”. As fotografias selecionadas, conforme explica, dialogam com a proposta da exposição por revelarem as diversas nuances do bioma brasileiro.

“Para esta mostra, selecionei duas obras da série. A primeira é Golden Survival, o registro de uma jovem onça-pintada atravessando o rio em um momento de fuga e sobrevivência: uma cena de força, vulnerabilidade e instinto. Já a segunda é Silence of River, que retrata uma garça-moura ao amanhecer, refletida nas águas do rio Cuiabá. Uma imagem de quietude e contemplação”, detalha.

Projeção internacional e consciência ambiental

Para o artista, participar de uma mostra em Nova York é uma forma de ampliar a visibilidade da fotografia nacional no exterior, uma vez que a cidade norte-americana é uma vitrine artística global.

Levar imagens do Pantanal a esse cenário, segundo Cuoco, é também uma maneira de ampliar a consciência internacional sobre a riqueza da natureza brasileira. “A fotografia consegue atravessar fronteiras e tocar o público de diferentes formas. Ao apresentar essas paisagens e animais com um olhar autoral e artístico, acredito estar contribuindo para posicionar a fotografia brasileira como instrumento de arte, memória e preservação”, analisa.

Felipe também destaca a importância do networking com artistas e curadores estrangeiros, que ajudam a criar laços e abrir novas possibilidades para sua carreira. “Conversar com artistas e curadores de diferentes culturas nos ajuda a enxergar nossa produção sob outras perspectivas e, muitas vezes, gera colaborações inesperadas”, explica.

Após a exposição em Nova York, o fotógrafo segue com agenda internacional em locais já confirmados, em Miami (EUA) e algumas cidades europeias. Paralelamente, pretende dar continuidade ao projeto O Chamado do Pantanal, com novos registros, além de participar de uma publicação fotográfica e de exposições no Brasil e no exterior.

“Também estou em fase de expansão da série Entre Mundos – América do Sul, que percorre diferentes paisagens do continente, conectando o Pantanal, a Patagônia e, em breve, o Equador, onde pretendo registrar o raríssimo urso-andino em seu habitat natural”, conclui.

Para acompanhar as exposições de Felipe Cuoco, basta acessar: www.felipecuoco.com.br.

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