O cuidado com a saúde mental é um tema que está presente em diversas esferas nos dias atuais, incluindo o ambiente de trabalho. Um dos reflexos desse olhar mais atento ao bem-estar emocional dos colaboradores de uma empresa é o engajamento e a retenção de talentos.
Em pesquisa recente realizada pela MIA (Marketing Intelligence Application), plataforma de dados sobre Centros de Serviços Compartilhados (CSC) do Instituto de Engenharia de Gestão (IEG), foi identificado que mais de 90% dos CSCs brasileiros analisados investem em iniciativas voltadas à saúde mental dos colaboradores, como workshops, lives e palestras sobre temas relacionados.
Ainda de acordo com a pesquisa, 80% das organizações oferecem apoio psicológico, criando um canal de comunicação no qual os funcionários se sentem confortáveis e conseguem buscar ajuda sempre que necessário.
Vanessa Saavedra, sócia fundadora do IEG, explica que promover iniciativas que visam a saúde mental pode reduzir o estresse dos colaboradores, aumentando o engajamento e a satisfação no trabalho. “Empresas que investem nisso fortalecem um ambiente saudável, reduzem o absenteísmo e turnover e impulsionam a inovação e a colaboração, gerando resultados sustentáveis e um time mais resiliente”, enfatiza.
Para a especialista, oferecer um ambiente de trabalho saudável é vital para o futuro dos CSCs nas organizações, já que impacta diretamente na produtividade dos times e na redução da rotatividade de funcionários.
“Isso favorece o fortalecimento das relações de confiança e o aumento na retenção e na atração de talentos. CSCs com equipes mais satisfeitas e engajadas tornam-se, consequentemente, mais inovadores e competitivos, favorecendo a sustentabilidade das empresas no mercado atual”, pontua a sócio fundadora do IEG.
Melhorias constantes são a chave
Diante dos dados da MIA, Vanessa observa que algumas áreas ainda apresentam oportunidades de melhoria para aumentar o impacto das iniciativas de saúde mental.
“Embora 92% dos CSCs implementem programas de conscientização, é importante garantir que esses programas sejam contínuos e personalizáveis, para atender às necessidades específicas dos colaboradores”, informa.
A empresária também reforça a necessidade de ampliar a acessibilidade e a divulgação desses recursos, que podem ajudar a normalizar o uso do suporte.
“Os incentivos de bem-estar, adotados por 61% dos CSCs, poderiam ser expandidos com foco em práticas que promovam equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, essenciais para a retenção de talentos e para a construção de um ambiente verdadeiramente saudável e sustentável”, finaliza.
Para saber mais, basta acessar: https://ieg.com.br/mia-market-intelligence-application/
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