Chico Rodrigues destaca experiências em missões ao Cazaquistão e à Guiana

O senador Chico Rodrigues (PSB-RR), em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (24), compartilhou experiências que teve durante viagens ao Cazaquistão e à Guiana em missão oficial. O parlamentar ressaltou que, no Cazaquistão, teve a oportunidade de explorar várias regiões e conhecer, na fronteira do país com a China, um projeto de desenvolvimento industrial, com área de livre comércio semelhante ao modelo da capital amazonense.

— Nós vimos vários segmentos que, acredito eu, foram copiados da Zona Franca de Manaus, que está há mais de 40 anos implantada, exitosa, ocupando toda a região amazônica, concentrada na cidade de Manaus [...]. Novas áreas de isenções, implementação de empresas para que possam desenvolver projetos a nível global, porque ali se trata da rota da seda chinesa [...]. Foi uma oportunidade muito grande que tivemos aqui, a convite da Embaixada do Cazaquistão — disse.

Sobre a viagem à Guiana, realizada em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Roraima, o senador destacou que pôde observar o resultado do crescimento da indústria do petróleo na região. Segundo ele, a atividade tem impulsionado a economia do país vizinho, que tem investido na construção de rodovias para facilitar o transporte de carga. Chico Rodrigues enfatizou a importância de o Brasil estreitar as relações comerciais com a Guiana e criar incentivos para colocar o estado de Roraima e a Amazônia como pontos estratégicos para a entrada e saída de mercadorias para o exterior, incluindo produtos manufaturados da Zona Franca de Manaus.

— Eles já construíram praticamente as 46 pontes que são necessárias para facilitar. O asfaltamento eles já começaram [...]. Já vai ser licitado outro trecho da rodovia, e torcemos para que empresas brasileiras consigam ganhar aquela obra, são mais de 450 km de asfalto, com pontes, inclusive, expressivas, com quase 700 m de comprimento sobre o Rio Essequibo [...] A distância é quase 3 mil quilômetros a menos do que se utilizarmos a rota do Rio Amazonas: Belém–Manaus–Boa Vista. E com a ligação rodoviária, que já se encontra em fase de execução, vai facilitar o comércio com a Amazônia.