No domingo (17),acadêmicos do curso de Medicina da Universidade de Santo Amaro (Unisa) em São Paulo causaram indignação nas redes sociais após serem flagrados realizando uma "masturbação coletiva" durante uma partida de vôlei feminino, que fazia parte da competição esportiva Intermed, entre várias universidades.O ato gerou uma onda de protesto e notícias por parte de políticos, organizações e indivíduos em todo o país.
As imagens que circulam mostram cerca de 20 jovens, estudantes de Medicina da Unisa, correndo na quadra com as calças abaixadas, simulando uma "Volta Olímpica" enquanto tocavam suas partes íntimas. Em outro vídeo, eles são vistos na plateia, durante o jogo feminino, repetindo a simulação da masturbação
O Ministério das Mulheres e a União Nacional dos Estudantes (UNE) manifestaram forte repúdio às ações dos estudantes, destacando que isso configura importunação sexual e é inaceitável. A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) chamou os atos de "simplesmente nojentos e criminosos" e pediu que a Unisa tome medidas. Outros políticos, incluindo deputados federais do PSOL, também repudiaram as ações dos estudantes.
O Centro Acadêmico Rubens Monteiro de Arruda da Faculdade de Medicina Santo Amaro emitiu uma declaração de repúdio às ações, afirmando que elas são um retrocesso para a universidade e não representam seus valores. A Associação Atlética Acadêmica José Douglas Dallora da mesma universidade também condenou ações e reforçou que não tolera ou compactua com qualquer ato de abuso ou discriminação.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) solicitou que os estudantes envolvidos sejam responsabilizados por crimes cometidos, destacando que tais ações durante um jogo de vôlei feminino são inaceitáveis. Até o momento, a Universidade de Santo Amaro (Unisa) não emitiu um comunicado oficial sobre o incidente.
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