A Delegacia Geral da Polícia Civil de Roraima levou, preventivamente por 30 dias, os delegados titulares e adjuntos de Rorainópolis, CGS e SCS, respectivamente, devido a supostas omissões na apuração de denúncias de violência doméstica. A medida foi acatada em resposta a um pedido do Ministério Público de Roraima (MPRR), que resultou na abertura de um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) controlado pela Corregedoria Geral de Polícia para investigar a conduta dos profissionais. O processo tramita em sigilo.
Os delegados afastados não quiseram comentar o assunto. Para embasar a apuração, o procurador-geral do MPRR, Fábio Stica, solicitou à Polícia Civil de Roraima a listagem dos boletins de ocorrência policial, registrados pela Polícia Militar na delegacia em 2022 e 2023.
Como parte do procedimento de afastamento preventivo, foi necessária a entrega das armas e das carteiras funcionais dos delegados. Durante os primeiros 15 dias de afastamento, o delegado de São João da Baliza assumiu a liderança da delegacia de Rorainópolis.