A busca por previsibilidade no fluxo de importações tem levado empresas do setor farmacêutico a adotarem mecanismos que reduzem barreiras operacionais e aumentam a segurança logística.
Entre esses instrumentos, a Declaração de Trânsito Aduaneiro (DTA) Simplificada e a certificação OEA (Operador Econômico Autorizado) vêm ganhando relevância como estratégias para otimizar prazos, fortalecer compliance e diminuir custos na cadeia internacional.
A DTA Simplificada permite acelerar o trânsito de mercadorias desde o ponto de chegada até recintos autorizados, reduzindo tempo de permanência em portos e aeroportos. Para segmentos sensíveis, esse ganho operacional impacta diretamente a integridade da carga e a eficiência da operação.
Segundo a KENKO, que atua com armazenagem regulada e suporte a processos aduaneiros no setor da saúde, a combinação entre DTA e OEA fortalece a governança das importações e contribui para operações mais fluídas.
Para Rafaela Lima, supervisora de suporte OEA da KENKO, a sinergia entre os dois mecanismos oferece benefícios concretos.
“A DTA Simplificada reduz o tempo de exposição da carga, enquanto o OEA aumenta a confiabilidade do processo. Juntos, eles tornam a importação mais previsível e segura para o setor farmacêutico”, afirma.
A especialista destaca que o OEA traz vantagens que vão além da liberação aduaneira.
“A certificação demonstra maturidade operacional e adesão a práticas de compliance reconhecidas internacionalmente. Isso melhora a relação com autoridades, diminui riscos e qualifica a empresa para operações mais eficientes”, explica.
De acordo com a KENKO, o uso estratégico da DTA Simplificada também contribui para reforçar o controle sanitário e preservar a integridade térmica dos produtos.
“A agilidade no desembaraço e no trânsito reduz a chance de exposição inadequada. Isso é ainda mais importante quando falamos de cargas sensíveis, com requisitos rígidos de temperatura e documentação”, acrescenta Rafaela.