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Procura por tratamentos de flacidez cresce quase 40% em 2024
De acordo com levantamento da International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS), em 2024 os procedimentos voltados à flacidez da pele estã...
02/12/2025 18h12
Por: Redação Fonte: Agência Dino

Os tratamentos estéticos voltados à melhora da firmeza da pele ganharam destaque em 2024. Segundo o ISAPS Global Survey, a flacidez cutânea registrou 1.239.306 tratamentos não cirúrgicos no último ano, um crescimento de 38,9% em comparação com 2023. O dado confirma a expansão de uma demanda estética global relacionada à busca por rejuvenescimento e redefinição de contornos faciais e corporais.

A flacidez pode ser causada por diversos fatores, incluindo envelhecimento, exposição solar e oscilações de peso. Nos últimos anos, o uso de medicamentos à base de agonistas de GLP-1, popularmente conhecidos como "canetas emagrecedoras", trouxeram novos desafios à estética clínica. De acordo com a Dra. Patricia Brassolatti, fisioterapeuta, doutora em Biotecnologia e pesquisadora da Ibramed, a perda rápida de gordura corporal pode evidenciar os aspectos de flacidez de pele, uma vez que a matriz elástica do tecido fica comprometida e perde sua sustentação, especialmente em áreas como abdômen, braços, interno de coxa e face.

"O emagrecimento acelerado, quando não acompanhado de estímulos corretos para tratar a matriz dérmica, tende a causar flacidez. Por isso, muitos protocolos têm associado tecnologias como radiofrequência que são consideradas "padrão ouro" para estimular a síntese de colágeno e recuperar a firmeza da pele", explica a especialista.

Pesquisa clínica com o Hooke reforça os efeitos da radiofrequência de 27,12 MHz na melhora da firmeza e elasticidade da pele

Entre as tecnologias estudadas, a radiofrequência de 27,12 MHz tem se destacado por sua capacidade de promover o aquecimento controlado das camadas dérmicas. O estímulo térmico induz a reorganização das fibras de colágeno e elastina, processo conhecido como neocolagênese, contribuindo para melhorar a densidade e elasticidade cutânea.

Um estudo clínico realizado com o equipamento Hooke, da Ibramed, que utiliza essa frequência, demonstrou melhora significativa na viscoelasticidade da pele do colo e pescoço após seis sessões de tratamento, com 100% de satisfação das participantes e boa tolerabilidade do procedimento.

"O Hooke é uma radiofrequência de 27,12 MHz desenvolvido para uso médico e estético, capaz de aquecer o tecido de forma rápida e uniforme em poucos segundos. Essa precisão térmica permite alcançar a temperatura terapêutica ideal de forma controlada, estimulando o colágeno com segurança. O equipamento também conta com um aplicador cooling, que pode ser utilizado antes ou após o procedimento para proporcionar maior conforto ao paciente", explica a Dra. Patrícia Brassolatti.

A tecnologia vem sendo utilizada em protocolos faciais, íntimos e corporais, especialmente em áreas com maior propensão à flacidez. Estudos clínicos com o Hooke demonstram aumento da viscoelasticidade cutânea e alto índice de satisfação das pacientes, evidenciando seu papel como aliado importante na reestruturação do colágeno.

"A radiofrequência tem se mostrado uma ferramenta essencial para o manejo da flacidez, sobretudo em casos de emagrecimento acelerado. Quando bem indicada, contribui para recuperar o tônus e a densidade da pele de forma gradual e segura", acrescenta Brassolatti.

O crescimento desses tratamentos acompanha a consolidação da estética científica, que une tecnologia, evidência clínica e personalização. Segundo a ISAPS 2024, foram realizados 20,5 milhões de procedimentos não cirúrgicos, incluindo radiofrequência, laser e ultrassom terapêutico, reforçando o movimento global de busca por soluções estéticas baseadas em ciência e resultados mensuráveis, sem longos períodos de recuperação.