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Cientistas brasileiros são destaque de websérie
Com quase 1 milhão de visualizações no YouTube, série referência em divulgação científica mostra como a pesquisa transforma descobertas em soluções...
23/10/2025 20h11
Por: Redação Fonte: Agência Dino

A Versatus HPC, empresa brasileira especializada em soluções de computação de alto desempenho, anuncia a estreia da 4ª temporada da websérie HPC Spotlight. A produção, que já percorreu diferentes regiões do país, retorna com uma proposta renovada: aproximar a ciência da sociedade, valorizar trajetórias humanas por trás das descobertas e inspirar jovens pesquisadores a seguirem caminhos científicos no Brasil. Os episódios serão divulgados toda terça-feira a partir de hoje, no canal do YouTube da Versatus HPC e em suas contas no LinkedIn e Instagram.

Gravada em São Paulo, Minas Gerais, Nordeste e Rio de Janeiro, a série construiu, ao longo de suas edições, um retrato vivo da pesquisa nacional. Em três temporadas anteriores foram lançados 33 episódios, reunindo histórias de bioinformatas, químicos, engenheiros, físicos, astrofísicos, especialistas em nanotecnologia e cosmologia, entre outras áreas que mostram a amplitude e a excelência da ciência feita no país.

Nesta nova temporada, oito nomes de destaque da pesquisa nacional que atuam em instituições do Rio de Janeiro compartilham sua jornada, desafios e visões de futuro. Eles atuam em áreas estratégicas como energia limpa, nanotecnologia, cosmologia, inteligência artificial e sustentabilidade — mostrando como a ciência brasileira dialoga com os grandes problemas globais e contribui para soluções de impacto.

O lançamento coincide com um momento estratégico para a ciência nacional. Desde abril do ano passado, a CAPES custeia diretamente a publicação de artigos científicos em acesso aberto, por meio de acordos com editoras como Wiley, IEEE, ACS e RSC. O resultado dessa política já começou a aparecer: mais de 2,5 mil artigos foram publicados sem custos para os autores brasileiros, segundo balanço do Ministério da Educação. A iniciativa busca ampliar a visibilidade da produção científica do país e reduzir barreiras de acesso a periódicos de alto impacto.

Nos últimos dois anos, o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) liberou mais de R$ 26,3 bilhões em investimentos, segundo a Agência Gov — valor que supera, com folga, os montantes contratados entre 2020 e 2022, quando, somando os três anos, os recursos não chegaram a R$ 10,5 bilhões. Nesse mesmo intervalo, o país multiplicou por seis os aportes em ciência, tecnologia e inovação, reforçando uma tentativa concreta de retomada da agenda científica nacional.

Diante do avanço da valorização da ciência brasileira, a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) vem consolidando sua atuação com iniciativas estratégicas que reforçam sua relevância no cenário estadual. Em 2025, por exemplo, a entidade lançou uma chamada pública para projetos colaborativos em tecnologias quânticas, em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). O edital destina R$ 30 milhões ao total, sendo R$ 15 milhões aportados pela FAPERJ e R$ 15 milhões pela FAPESP, com teto de R$ 6 milhões por proposta (R$ 3 milhões para cada estado). 

Nesse mesmo contexto de fortalecimento da pesquisa nacional, a websérie HPC Spotlight se firma como uma vitrine da ciência brasileira em ação, ao documentar trajetórias de pesquisadores e mostrar como suas descobertas impactam a sociedade. A série amplia o alcance da produção científica nacional de forma acessível e inspiradora, aproximando conhecimento e vida cotidiana.

Pesquisadores em destaque na série

A nova temporada apresenta cientistas de instituições de referência que representam a diversidade de áreas e perspectivas da ciência feita no Brasil:

Cada episódio apresenta um olhar singular sobre a trajetória desses pesquisadores, conectando ciência, experiências pessoais e visões sobre o futuro da pesquisa no país. A proposta é mostrar como a ciência molda identidades e trajetórias, revelando de que forma o pensar e agir científico se entrelaça às vidas dos pesquisadores ao longo do tempo — não apenas como prática profissional, mas como atitude, visão de mundo e ação transformadora.